sábado, 13 de março de 2010

Deixei a Isenção em qualquer lado!

Deixei a Isenção em qualquer lado, perdi parte dela.
Tinha a isenção comigo desde pequenino... sempre tirei as minhas conclusões pela minha cabeça, nunca liguei a aquilo que diziam... ouvia e depois tirava as minhas próprias conclusões. Um dia fui ao shoping e perdi a isenção. Deve ter ficado juntamente com os boxers na prateleira, quando deixei que escolhessem os boxers por mim, é que só pode!
Ou então ficou, na praia quando disseram-me que o bonito era a rapariga sem um pingo de gordura, com umas mamas de tamanho médio e um rabinho redondo... Também pode ter ficado lá.
Gostava mesmo de encontrar a isenção, de voltar a usá-la na plenitude e gostava que quem a está a esconder deixasse de brincar. Estou farto de estar sem ela.
Ainda outro dia, ia a passear e dou comigo a discutir com um colega um tema com base em lutas antigas, em quezilhas pessoais de outros, tava a discutir com base em aspectos que não foram apurados por mim. PORRA! Não me dá jeito nenhum, não estar isento.
Já tenho saudades de julgar de forma isenta, sozinho...
Ninguém me tira da cabeça que a isenção está com os boxers, mas e se não estiver? Onde estará? Perto de mim? Perto de si?
Procurei no google e encontrei a isenção... Encontrei! Está retida nas finanças, na parte das isenções. Agora só falta ir lá buscá-la.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Morri!

Sabem aqueles momentos em que não temos vontade de fazer nada, em que fazemos o essencial e esquecemos tudo o resto? Estou num desses momentos... Acho que estou a nascer de novo, sei que é estúpido mas sinto que mudei, que estou a mudar e o pior é que nem dei por isto começar.
Mudei... não sei se foi para melhor mas mudei. Perdi parte do interesse que tinha por algumas coisas que tornaram-se obsoletas, descobri pessoas e facetas que conhecia. Acho que abri um pouco os olhos, percebi que o mundo não era tão cor de rosa como eu o pintava (apesar de ter feito um esforço por comprar e usar mais roupa rosa), é cada um por si... é triste mas todos lutamos por nós próprios e esquecemos o próximo.
Estou cansado de lutar contra a enxurrada, fiquei com o meu carro preso e foi parar ao mar completamente destruído. Vim ao de cima, respirei, pedi ajuda, saí e nasci.

Quero voltar a ter o prazer que tinha, a alegria que tinha, a parvoíce que me acompanhava, quero voltar a ser eu... Estou diferente e isso assusta-me e assusta quem está à minha volta, não sabe com o que conta, mas nem eu sei... Perdi a segurança que me caracterizava, mantenho a perseverança mas diminuí o meu limiar de tolerância, estou mais exigente, mas implacável, já não tolero faltas de responsabilidade, já não tenho a vivacidade que tinha para resolver os problemas causados pelos outros. Mudei e estou cansado de mudar...

Estou vulnerável e tenho medo...

(qualquer dia volto ao que era)