domingo, 29 de novembro de 2009

Sonho de criança


Penso que todos sabem da minha veia católica, sou um católico acérrimo e desde pequenino que o meu sonho era ser padre, até quando era puto, umas das minhas brincadeiras preferida era simular missas, em que recolhia dinheiro e tudo... pensando bem às tantas era por isso que simulava as missas, mas isso também não interessa nada para agora.

Sempre quis ser padre, era um sonho de puto quase, até acho que tinha jeito para a coisa e tudo. Sempre sonhei em fazer sermões em condições, não daqueles enfadonhos mas daqueles dinâmicos, em que todas as beatas tiram o pé do chão e começam a saltar euforicamente, daqueles sermões em que atiram soutiens e roupa interior para o altar. Gostava...
Desde sempre que acho os confessionários locais encantados, afinal de contas os confessionários sabem os segredos de todos e isso requer respeito e medo. Acho os confessionários extremamente sexy`s, é o local onde todos vamos bater quando nos portamos mal e desculpem-me mas acho isso muito sexy.

Até aos meus 10 anos era de facto um sonho, o ser padre, mas abandonei a primário e fui para um novo mundo, o mundo do ensino básico e aí perdi-me, descobri as mulheres, esses seres maravilhosos e que desencaminharam-me.
Foi por esta altura que tive a minha primeira namorada, o meu primeiro beijo, e pouco tempo depois apalpei a primeira maminha e que momento maravilhoso que foi, lembro-me como se tivesse sido ontem... Ainda tenho presente a imagem mental daquela mama que as minhas mãos tocaram pela primeira vez... Este foi sem dúvida o ponto de viragem da minha vida. Quando as mulheres começaram a entrar na minha vida levaram o meu sonho de ser padre, tal e qual nos levam a casa, o carro e os filhos num divórcio, roubaram-me o sonho de ser padre, porque percebi que seria incapaz de viver sem mulher. Aliás ainda hoje sou incapaz de viver sem mulher.

Mas hoje, sim hoje, ao ler esta noticia, a minha vida mudou. Segundo a mesma, os padres podem casar pelo civil, ou seja, já podem ter uma mulher, isto sem pecarem, pois aparentemente não há nada que impeça. Posso realizar o meu sonho finalmente, o de ser padre, e o melhor de tudo isto é que posso ser padre e posso ser especial, pois possivelmente serei o primeiro padre casado a exercer...

sábado, 28 de novembro de 2009

Carros da minha vida

Na minha vida automobilística já passaram vários carros, mas 3 acompanharam-me durante algum tempo e foram sem dúvida os que mais me marcaram.

Tive o meu "bolinhas", um belo Renault Clio Bebop de 1995, branco. Um carro giro, não era um carro apaixonante, não foi um amor à primeira vista, mas aprendi a gostar dele. Era um carro fantástico. Fiável, de extrema confiança, podia fazer tudo e mais alguma coisa que o carro aguentava. tinha um motor 1,2 L e até era poupadito, era um carro extremamente simples, não tinha grandes mordomias, de sofisticado tinha muito pouco, se calhar por isso de inicio sempre soube que não seria carro para mim, não correspondia ao meus padrões, mas sinto saudades dele. Não me importava nada de voltar a dar uns passeios com ele, mas não queria voltar a ficar com ele. Foi um carro que marcou-me, foi com ele que tive a minha primeira vez, foi com ele que passei grandes momentos. Foi um carro que nunca assustou-me, conduzia-o sem medo e até com algum cuidado, podíamos ter ficado juntos para sempre, faltou apenas ser um pouco mais bonito e mais sofisticado.

O "preguiçoso", o Peugeot 206, cinzento metalizado, 1,1 L, de 2004. Tinha um olhar lindo, chamava a atenção quanto baste, era de um conforto invejável, o melhor dos 3. Aliava a diversão na condução, ao conforto e à segurança, era de longe o carro mais completo que tive na minha vida. Com ele descobri um novo mundo, e adorei esse mundo. Tinha uma silhueta extremamente sexy, a fiabilidade adequada, e o consumo normal. Tinha uma porta pintada de um cinzento metalizado mais escuro que ninguém reparava excepto eu... Tinha um motor 1.1 que era preguiçoso para aquilo que o usava, mas não tenho dúvidas que era o meu motor ideal, nem muito forte nem muito fraco, mas como temos por vezes mais olhos que barriga trocamos por outro melhor. Não aceitei os seus defeitos e sei que não tentei aceitá-lo tal e qual ele era. Quando o comprei já sabia que ia arrepender-me mas deixei-me levar pela paixão e comprei-o, passado 4 meses troquei-o...

"The machine"... UAU... Foi amor à primeira vista... Vi-o e adorei-o desde logo. Adoro a sua pujança, a sua presença. O Nissan Almera, 1,5 L, é de longe o carro mais bonito que tive na minha vida. É um carro que chama à atenção, que poucos não viram a cara para o ver, se calhar por não haver assim tantos como isso, é um carro que dá gozo levar a passear, sinto-me importante, sinto-me eu. É sofisticado o suficiente para me satisfazer, com o seu computador de bordo que apesar de pouco útil dá-lhe um charme caracteristico. E depois o motor... Díficil de conhecer no inicio, dificil de conquistar a confiança, dificil de aprender a usá-lo mas depois disso, nem vos digo nada, depois de aquecer nunca deixa ninguém insatisfeito, faz tudo para dar prazer ao dono, adorei-o e adorei-o muito, mas tem alguns defeitos que passada a fase da paixão descobri. Não é fácil conduzi-lo, aliás acho que o carro conduz-me e não contrário, domina-me e assusta-me de vez em quando, não perdoa os exageros, é um carro exigente., muito exigente Tem coisas profundamente irritantes, tais como, o computador de bordo, que alem de inutil nem sempre é tao funcional como seria desejável, ainda assim adoro-o, é meu e não o troco, embora continue a olhar para os outros carros na rua e pondere trocá-lo.

Tive muitos mais carros em mãos mas não passaram de devaneios, momentâneos. no fundo o carro ideal para mim era o "preguiçoso", mas "The Machine" é sem dúvida o carro da minha vida. Pelo menos até hoje...

PS: Desculpem-me a nulidade deste texto, mas é sem dúvida um dos textos mais inteligentes de sempre.

sábado, 21 de novembro de 2009

Cartazes

De momento, estou a fazer um trabalho sobre cartazes, ou seja, quais as regras para fazer um cartaz e procurei na net alguns exemplos que com muita pena não poderei apresentar ao grupo. Como tal publico alguns aqui, que estão muito bem conseguidos.




sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Estranho Sedutor

Antes de iniciarem a leitura de mais uma pérola da minha sabedoria, é mandatório que cliquem aqui na hiperligação e leiam o texto com este magnifico som de fundo, que estupidamente o meu blog não me permitiu carregar. (Alguns corajosos até poderão cantar)


Gosto de pensar que sou um sedutor e como qualquer bom sedutor seduzo, e seduzo bem! Como tal, ando sempre metido em sarilhos. Faço uma ponte adequada entre o meu lado masculino e o meu lado feminino, o que estupidamente cativa as mulheres, se calhar algumas por me acharem gay, mas no fundo sabem que não o sou, mas a dúvida talvez as motive
Sou um sedutor que adora relações e percebi hoje o porquê... não consigo ser um cabrão, em que faço o papel de abelha que pousa de flor em flor sem problemas, não consigo, mas gostava. Faz-me confusão contentar-me com tão pouco quando posso ter muito mais. Um beijo nunca é apenas um beijo, um olhar nem sempre é apenas um olhar.
Detesto desvalorizações e não acredito nada que haja pessoas inacessíveis, as vulgares fora do nosso campeonato, as pessoas que são areia de mais para a nossa camioneta, não acredito.
Eu sou bom e mereço alguém extraordinário ou igualmente bom como eu. Por isso faz-me confusão ficar com pouco, quando posso ter muito muito.

Mas voltando ao minha questão, sou de relações, pois quando estou solteiro acabo por seduzir várias pessoas e quando se seduz muita gente corre-se sérios riscos de achar piada a muita gente. Podem não acreditar mas há pessoas muito interessantes por aí, e muitas delas tão mesmo ao nosso lado, à espera de serem seduzidas.
O meu mal é conhecer demasiadas mulheres interessantes, demasiadas mulheres que eu considero estupidamente cativantes, e depois meto-me em apuros, pois sou só um e quero apenas uma.
O problema surge quando há que escolher, e tal como, o Marco Paulo tinha 2 amores, eu por vezes ultrapasso os dois amores, e chego a ter 3/4 amores o que é uma chatice, pois no fundo não estou apaixonado por ninguém, mas custa-me fechar a porta e arriscar tudo numa pessoa.

Quando apaixono-me atiro-me de cabeça e evito seduzir mais alguém, mas a verdade é que neste aspecto não sou nada de confiança pois acabo sempre por seduzir alguém e depois meto-me em apuros, pois aí surgem as dúvidas... que são um sofrimento atroz.

Não tenho culpa de existirem tantas mulheres interessantes, mas tenho culpa de as seduzir. Sei que não o faço por mal, mas seduzo-as, é um defeito enorme que até hoje nunca fui capaz de mudar...
Os sentimentos são involuntários, não se podem escolher, não podemos ser responsabilizados por eles, não devemos sentir-nos culpabilizados por eles. Já os comportamentos são voluntários, cada pessoa escolhe o seu comportamento, é responsável por ele, cada pessoa pode julgar os seus comportamentos e ser julgada por eles.

E de facto, o meu comportamento é deveras suspeito pois serei sempre um sedutor, mas sempre bem intencionado... Mas já lá diz o ditado, "de boas intenções está o inferno cheio"

sábado, 7 de novembro de 2009

Popota



Digam lá que a Popota não é uma delicia?