domingo, 30 de agosto de 2009

O tempo.


Toda, mas toda a gente queixa-se do tempo. Seja que está muito sol, ou que está chuva, ou que não tem tempo para nada. É um queixar-se por tudo e por nada. Fala-se em gestão de tempo, que é uma coisa muito bonita quando somos organizados e temos de facto disponibilidade. Quando não temos nem uma coisa nem outra, acabamos por não ter tempo, mas ganhamos muita boa vontade, porque não temos tempo para fazer nada, mas lá vontade temos, pena é mesmo a falta de tempo.
Mas se temos muito tempo livre, é um coisa maravilhosa, podemos fazer tudo e mais alguma coisa, mas a verdade é que acabamos por não fazer nada de especial e no fim aborrecemo-nos.

Se vou à praia e está um sol descoberto, é uma chatice, não aguento 10 min na toalha, fico estonteado e aborreço-me. Logo, passo o tempo todo na água e não me bronzeio. Mas se estou na praia e o tempo tá meio chatito, com umas nuvens a chatear, é uma treta, fico bronzeado mas custa-me ir à água.

O tempo acaba sempre por ser o mau da fita, nunca estamos satisfeitos com ele. E quanto a mim o tempo resume-se ao tempo certo e ao tempo errado.

Ora muito bem, o tempo certo, é aquela altura em fazemos as coisas certas, em que nos acontecem coisas boas, ficamos felizes com os acontecimentos, aqueles momentos que vêm sempre em boa hora, no tempo certo. Gosto deste tempo, até posso não fazer tudo o que desejava, mas as coisas surgem naturalmente, surgem no momento em que devem surgir.

O tempo errado é exactamente o oposto. Acontece tudo e mais alguma coisa que não devia acontecer, as coisas ocorrem mas apenas quando não deviam, acaba sempre por estragar qualquer coisa ou pelo menos fazer-nos reflectir. Não gosto do tempo errado, ainda para mais quando houve algum acontecimento que no tempo certo tinha tanto potencial, mas que no tempo errado é apenas uma grande complicação.

Tempo... tempo certo... tempo errado... o tempo tudo cura...

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