quinta-feira, 15 de maio de 2008

(Des)interessante

"Bem, durante algum tempo farei algo que não interessa (se leres até o fim irás fazer o mesmo), concretamente vou fazê-lo porque decidi escrever um pouco sobre factos supérfluos.

Antes de mais, há que referir que escrever textos, é algo útil … inútil será o tempo que hás-de passar a ler. Saliento ainda, que se após eu te chamar “inútil” continuares a lê-lo, é engraçado o facto de poderes ser um indivíduo mais parvo do que eu.

Admito, sou parva! E, ser pateta, até tem os seus prós, pois, pode ser um dos motivos para que ninguém te esqueça, nem que seja pelo simples facto da imbatível tolice. “Então? Preferes ser esquecido ou lembrado por todos?

Na verdade, afirmar tal parvoíce torna-se menos ridículo que dizer que não o sou, porque ”mais parvo que o parvo que admite o ser …é aquele que diz que não o é, mas demonstra o contrário!” Confuso? Não importa! Se Confúcio era confuso (presumivelmente dai o nome dele), e, apesar de tudo isso consideravam-no génio… “Porque é que digo que sou parva em vez de dizer que sou um génio?”.

Portanto, quando alguém achar que sejas imbecil, fica feliz … possivelmente quererá dizer que és um Ás, e não sabe como. Não obstante e com razão, como diz o povo: “quem tem ideias é um ”ideota”!”.

Enfim, parece-me que percebes-te afinal, que sou tola... provavelmente para variar um pouco, o conteúdo deste texto deveria ser sobre coisas interessantes, porém não fugindo muito à rotina vou falar acerca de algo desinteressante, e, deixa-me que te diga que se continuaste a ler... é interessante saber que mesmo assim continuas uma pessoa interessada.

Talvez penses, que por ser tão pateta nunca acabarei de escrever porque a parvoíce não tem limites, mas antes que tenhas certezas, cheguei a conclusão que "não interessa escrever textos sobre coisas que não interessam".

Todavia, é de todo e qualquer conhecimento, que o objectivo de cada autor é cativar os seus leitores, no entanto, caso aches este discurso uma perda de tempo, não o entendas, digas que está demasiado confuso, e ainda que não baste me chames parva … Ficarei feliz e muito grata.

Feliz, porque:

Primeiro, se me achares tola, significa que reconheces sem saber, que afinal sou um génio.

Segundo, quem é idiota és tu, porque não entendes-te o que escrevi. Logo, defenderei ainda mais, a teoria acima descrita: "mais parvo que o parvo que admite o ser... é aquele que diz que não o é, mas demonstra o contrário!".

Por outro lado, ficarei agradecida visto que, mais imprudente que o ter feito, é perder tempo a lê-lo… e, pelo que consta, não sou a única a fazer algo desnecessário, na medida em que, muito embora tenha mencionado que iria fazer algo inútil … “obrigada por teres lido!”

Bem como, direi que atingi o meu objectivo... “E porquê?”

“Ora bem... não era suposto falar sobre algo que não interessasse?

Eis o texto…que de interessante nada tem!”

Ass: Sarynha


Como repararam este texto em termos qualitativos está muito acima do que é habitual no blog. De facto a Sarynha tem imenso jeito para escrever, só é pena o texto não ter interesse nenhum.
No entanto, há que felicitá-la pela coragem de ter aceitado escrever um post para o blog. Obrigado por seres a pioneira nesta minha ideia parvinha...







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